British Museum
* Lembrando que as fotos desta viagem foram feitas por pessoas diversas sem nenhum conhecimento técnico de fotografia, compartilhando uma mesma máquina, uma DSLR Sony Alpha A230 na configuração automática e sem tratamento de imagens.
7o dia, British Museum (http://www.britishmuseum.org/). Esse é um lugar em que eu sempre quis visitar. Gosto muito de história e o British Museum reúne o que há de mais importante na História do mundo. Quando visitamos estava aberta a exposição “A History of The World in 100 Objects”. Trata-se da exposição dos objetos utilizados para ilustrar um programa conjunto do British Museum e da BBC que tinha o mesmo nome da exposição.
O British Museum foi fundando em 1753 e é o primeiro museu público nacional do mundo. No início eram 5000 visitantes por ano, hoje são mais de 6 milhões. O museu origina-se da vontade do físico, naturalista e colecionador, Sir Hans Sloane (1660-1753). Durante sua vida ele colecionou mais de 71.000 objetos que, para preservá-los após sua morte, doou-os ao Rei George II em troca de £20,000 aos seus herdeiros (doou ou vendeu?). O presente foi aceito e em 7 de junho de 1753 um ato do parlamento estabeleceu o British Museum. Uma expansão significativa ocorreu no século 19 quando exploradores ingleses, trabalhando para o museu, descobriram e adquiriram importantes obras, principalmente: Rosetta Stone (1802), Townley collection of classical sculpture (1805), e Parthenon sculptures (1816).
A Pedra de Rosetta é de especial interesse para mim, pois sempre gostei de ler e histórias sobre o antigo Egito são muitas vezes fascinantes. Até o descobrimento da Pedra de Rosetta as línguas antigas e os hieróglifos eram um mistério para os arqueólogos e historiadores. Tudo mudou com sua descoberta, pois essa pedra possui uma inscrição repetida em 3 línguas: hieróglifos (a língua reservada para o rei e os sacerdotes), demotic (a língua/caracteres de uso do povo e do dia-a-dia) e o grego (a língua da administração). Tendo o grego como base, as duas outras línguas puderam ser decifradas.
Além do já costumeiro lembrete acima sobre a nossa falta de habilidade para tirar fotografias profissionais na época dessa viagem, dessa vez preciso reforçar esse fato pois essa parte é um tanto quanto frustrante com tantas fotos de objetos expostos atrás de grossos vidros de proteção. Eu certamente voltarei ao British Museum para refazer várias dessas fotos, dessa vez devidamente munido da minha nova DSLR Sony Alpha A580 com possibilidade de ISO até 12800 e meu filtro polarizador Carl Zeiss, e se possível usando o tripod. Sem flash, obviamente.
Se me lembro corretamente, esta é Nefertiti, rainha egícia famosa pela beleza e esposa de Akenaton, Faraó famoso por ter tornado o Deus Aton (O Sol) o Deus mais importante durante o seu reinado e inclusive construído uma cidade inteira em sua homenagem. Essa cidade foi abandonada após sua morte.
Abaixo, a Pedra de Rosetta. (The Rosetta Stone)
Olhando assim não parece muita coisa neh? É talvez a peça individual mais importante do museu.
Esse dia passamos quase todo no museu e mesmo assim vimos no máximo 50% do que tem para ser visto, isso sem contar as exposições temporárias em salas fechadas. Passeamos um pouco pela cidade, fizemos algumas compras e depois pegamos o trem de volta para Red Hill. Mais pro final da tarde fomos a um parque em uma cidade próxima (High Town, se não me engano).