Fotografia P&B – Parte II

Clique aqui para ler primeiro a parte I deste artigo.

Visualização em Preto & Branco

O primeiro destes conceitos, é a abstração das cores durante a visualização da imagem final. Esta é uma habilidade que só é possível ser alcançada através da compreensão do comportamento das cores no momento em que são convertidas para P&B, e muita prática…mas muita prática mesmo!

Estudar colorimetria; a relação entre vermelho e verde, amarelo e azul; o que são tons, saturação e luminância; ajuda muito nesse processo de compreensão do comportamento das cores. E a prática é essencial para treinar nosso cérebro a visualizar uma imagem substituindo as cores pelos devidos tons de cinza.

A fotografia digital facilita bastante a visualização das imagens em P&B; basta escolher o estilo P&B em sua câmera, e automaticamente suas capturas serão mostradas desta forma.

Os Marujos e o Farol - Imagem do LCD

Imagem do LCD durante a composição da Foto

Os Marujos e o Farol

Os Marujos e o Farol, Carlos Alexandre Pereira

A foto do LCD da câmera foi feita com o celular e minha mais nova obra de arte “Os Marujos e o Farol” foi feita no meu home office enquanto escrevia este post; enfim, nada inspiradora, mas serve para ilustrar a ideia.

Mas esta é uma ferramenta de auxílio para iniciantes. Quem pretende construir um portfólio de imagens P&B consistente, precisa aprender a visualizar as composições em P&B antes mesmo da captura. Somente dessa forma conseguirá orientar o seu trabalho nesta direção de forma eficiente.

Mas a abstração das cores em sua mente não é a única forma de visualização da imagem P&B. Entender como a imagem P&B funciona e procurar pelos sinais de que a composição irá ser bem sucedida, é outra forma de condicionamento do cérebro.

Contrastes

Imagens P&B são essencialmente contrastes, portanto procure por contrastes marcantes, como sombras ou fachos de luz. Um dos elementos essenciais para uma boa composição são as linhas; em imagens monocromáticas as linhas são marcadas pelo contraste entre duas áreas. Procure pelas áreas contrastantes para identificar as linhas em sua composição.

Mercado Municipal IV

Mercado Municipal IV, Carlos Alexandre Pereira

Nesta imagem da lateral do mercado municipal de Campinas podemos ver as peixarias protegidas do sol forte por um toldo grosso. O contraste criado entre as áreas iluminadas pelo sol e as áreas de sombra, ficam bem delimitadas pela borda do toldo.

Cores Implícitas

Fique atento para composições que incluam elementos facilmente reconhecíveis, onde a cor é uma de suas características fundamentais. Tomates são vermelhos, bananas são amarelas, a grama é verde, nuvens são brancas, etc.

Stonehenge

Stonehenge, Carlos Alexandre Pareira

Quem já visitou o famoso monumento pré-histórico em Wiltshire na Inglaterra, irá reconhecer imediatamente o círculo de pedras cinzas no topo de uma pequena elevação recoberta por grama verdejante e claro, o céu azul com algumas núvens carregadas.

Monocromia

Imagens monocromáticas são ótimas candidatas para criação de imagens P&B, pois as cores já foram reduzidas para apenas uma, ou muito poucas. Mas cuidado, é preciso que os elementos na composição sejam facilmente identificáveis ou distinguíveis através de variações nas texturas. Paisagens verdejantes, esbranquiçadas pela neve, desérticas ou marítimas são bons exemplos.

Gray Times Memorial

Gray Times Memorial, Carlos Alexandre Pereira

O cinza dos blocos de concreto que formam o Monumento aos Judeus Mortos na Europa, também conhecido como Memorial do Holocausto, localizado em Berlim, é reforçado pelo céu fechado por núvens carregadas de um dia (semana, na verdade) de chuva constante. Todo este cinza é interropido apenas pela linha de árvores verdes no horizonte, que com a aplicação do filtro adequado, se tornam esbranquiçadas.

Composição em Preto & Branco

A composição em P&B é similar a composição de uma imagem a cores; apenas requer um cuidado a mais. Com a ausência da cor para entreter ou atrair a atenção do olhar, é necessário procurar por outros elementos para criar pontos de interesse, como por exemplo linhas, formas ou texturas.

Galeria do Rock II PB

Galeria do Rock II P&B, Carlos Alexandre Pereira

Nesta imagem podemos ver as várias formas alongadas concêntricas, que vão do quinto andar da Galeria do Rock até o térreo formando um túnel vertical. Estas formas são interessantes, mas nem tanto. Acontece que a decoração de final de ano consistia de várias linhas de luzinhas penduradas no centro deste espaço vazado. Na imagem P&B, estas luzinhas criam um efeito de textura que conduz o olhar do alto para o centro do quadro da imagem, criando assim um ponto de interesse na fotografia.

Mas como já vimos; linhas, formas e texturas em imagens monocromáticas, são definidos pelo contraste. Então, tudo começa pela busca do contraste. Fique atento a luzes fortes e sombras marcadas, analise os ângulos iluminados e os escondidos, busque perspectivas variadas e estude o comportamento da luz.

Mercado Municipal III

Mercado Municipal III, Carlos Alexandre Pereira

Uma imagem de alto contraste típica é a luz do sol entrando por uma porta ou janela em um ambiente pouco iluminado, como na imagem acima de dentro do Mercado Municipal de Campinas, uma construção de 1908.

O enquadramento é importante em qualquer situação, mas em imagens P&B pode ser a razão do sucesso ou fracasso de uma composição. Um detalhe importante de uma fonte de luz; ou até mesmo de uma sombra; faltando ou incluído desnecessariamente, podem fazer toda a diferença.

Jeanne d'Arc

Jeanne d’Arc, Carlos Alexandre Pereira

Nesta a imagem a composição frontal é quase automática, mas como a luz incide fortemente pela lateral, pode ocorrer a tentação de deslocar um pouco o ponto de vista para o lado direito da estátua, para melhor aproveitar a luz. Quem sucumbir a tentação irá ter uma imagem melhor iluminada e com menos ruído, mas por outro lado perderá bastante em tridimensionalidade e charme.

Seul au Panthéon I

Seul au Panthéon I, Carlos Alexandre Pereira

A motivação para capturar esta imagem foi minha série “Solitude”. Eu quis capturar esta moça que passeava sozinha pelo Pantheon, em Paris, num momento onde não houvesse mais ninguém na imagem, e este foi o momento ideal. Durante a edição, percebi que ela não ficava boa, mas a princípio não identifiquei o motivo, pois estava muito focado no tema da série, e não na composição. Depois descobri a razão; a moça é apenas uma sombra em oposição a três painéis iluminados. Nossos olhos são sempre atraídos para as fontes de luz mais fortes, fazendo com que a moça passe desapercebida, quando ela deveria ser o ponto principal da imagem.

Padrões geométricos, precisos ou não, são um bom ponto de partida para criação de imagens P&B interessantes. Retirando as cores da imagem, os padrões ficam reduzidos a linhas e formas, restando apenas o desafio de encontrar a composição geométrica mais interessante.

Francisco Glicério, 1121

Francisco Glicério 1121, Carlos Alexandre Pereira

A imagem é auto explicativa, fica apenas a sugestão de usar lentes com distância focal superior a 35mm para evitar o efeito barril criado pelas grande angulares; melhor ainda se forem teles (acima de 50mm). A edição da imagem pode ajudar bastante a corrigir as perspectivas e desentortar qualquer linha vertical ou horizontal, além de alinhar o horizonte. Mas nem toda imagem precisa ser impecavelmente reta e alinhada; os padrões geométricos também podem brilhar de forma desordenada, desalinhada, torta ou qualquer outro jeito que seja agressivo a pessoas que sofrem de TOC, hehe.

Retratos em P&B quando bem feitos, são imagens poderosas. O segredo dos retratos em close-up está na iluminação, seja ela controlada ou natural. Use a iluminação para realçar ou suavizar os aspectos marcantes da face. Mas cuidado com a composição, tenha certeza de que está escolhendo o melhor ângulo. Se a pessoa, ou grupo de pessoas, estiver afastado, tenha cuidado com o fundo para evitar que os elementos se misturem.

Centro de Campinas, SP.

Lily, Carlos Alexandre Pereira

Bom, retratos não são o meu forte; neste fui (muito) ajudado pela modelo (@lily.roth). Era uma situação em que ela posava para vários desenhistas ao mesmo tempo, eu apenas peguei carona no evento. Não tinha nenhum controle sobre a posição dela, o cenário e nem a iluminação (natural, dia de sol, sombra). Para obter o melhor resultado possível usei uma lente 80mm (equivalente a 120mm no sensor APS), assim eu consegui focar nela e eliminar os elementos ao redor. Depois, na edição, fiz um recorte (crop) ainda mais acentuado e minimizei as sombras indesejadas na conversão para P&B.

Fotografia noturna P&B é desafiadora, mas pode render grandes imagens. A noite não podemos contar com uma luz natural forte, nem sombras. Temos que procurar fontes de luz artificiais para criar nossas composições. Estas fontes de luz podem fazer parte da composição ou apenas servir para iluminar o assunto sendo fotografado. Mas o grande desafio mesmo é saber usar a luz disponível para realçar na medida certa os elementos na composição, evitando que eles se tornem uma única massa escura.

Night Shift

Night Shift, Carlos Alexandre Pereira

Na fotografia noturna é aconselhável o uso de tripé e exposições mais longas. Quando não for possível usar o tripé – nem qualquer outra alternativa para apoiar a câmera – procure composições onde a luz é forte o suficiente para uma exposição rápida, como se estivesse fotografando de dia. O resultado é que tudo que estiver iluminado vai ficar bem exposto; mas o que não estiver, vai ficar (muito) subexposto. Tenho ótimas imagens neste estilo, mas sempre que possível levo comigo o tripé para ter mais opções criativas a minha disposição.

Double Deck Lights

Double Deck Lights, Carlos Alexandre Pereira

Nesta imagem o tempo de exposição foi de 1/2 segundo; para evitar que a imagem saísse tremida, eu apoiei a câmera no meio-fio e usei um timer de 2s, tudo isso sincronizado com a passagem do ônibus!

Criatividade na Fotografia Preto & Branco

Sua câmera fotográfica digital certamente está equipada com um fotômetro do tipo TTL (trough the lens – através da lente). Fotômetros TTL medem a luz captada pela lente em um sensor independente, localizado próximo ao sensor digital. Dessa forma a medição da luz será a mais próxima possível da luz que é registrada pelo sensor digital.

O fotômetro enxerga o mundo em tons de cinza; 256 tons para ser mais exato (0 a 255). Ele transforma todas as cores em tons de cinza e calcula a exposição para que sua imagem se aproxime ao máximo do tom de cinza médio, também conhecido como cinza 18%. Como esta é uma escala logarítmica o cinza médio está à 18%, e não à 50% como seria em uma escala linear. Portanto, se você apontar sua lente para um tom de cor médio, seu fotômetro irá medir corretamente a intensidade de luz refletida e, ajustar sua câmera com os parâmetros de abertura e velocidade de disparo necessários para uma exposição perfeita.

Na vida real, todo este processo pode oferecer grandes dificuldades, devido a situações onde a luz não é a ideal. Técnicas avançadas de exposição irão permitir fazer os devidos ajustes e assim, corrigir a exposição. Dominar tanto os fundamentos, como técnicas avançadas de exposição, é essencial para capturar imagens tecnicamente corretas.

Mas esse conhecimento não garante a você a captura de imagens incríveis. Para isso você precisa lançar mão da sua criatividade. A criatividade pode e deve ser usada em vários aspectos da fotografia, como a escolha do assunto e a composição, talvez os mais importantes quando o objetivo é criar imagens incríveis. Mas um aspecto que não pode ser menosprezado é a criatividade no momento de ajustar a exposição para captura da imagem. Errar a exposição para mais ou para menos, quando feito conscientemente, pode ser um recurso muito eficiente para ‘criar’ imagens incríveis, ao invés de apenas capturá-las.

Imagens Low-Key

Imagens low-key são predominantemente bem escuras. O objetivo de composições low-key é contrastar os detalhes iluminados com as áreas escuras que os envolvem. É da natureza humana atribuir aos espaços escuros uma aura de poder e mistério, por isso imagens low-key bem construídas podem ser muito poderosas.

As imagens low-key podem ser construídas a partir de várias situações. A mais óbvia é em ambientes de pouca luz, como um ambiente fechado e iluminado apenas por uma fonte de luz bem fraca; ou uma cena noturna sem iluminação artificial. Outra situação possível é quando a cena, apesar de estar uniformemente iluminada, a intensidade da luz é bem baixa, como em um dia chuvoso por exemplo, ou um quarto iluminado apenas por pequenos fios de luz passando por entre uma persiana. E uma terceira possibilidade é, em pleno dia de sol, fotografar uma área coberta pela sombra; o contraste entre a luz intensa do sol e as áreas de sombra são excelentes para criar a atmosfera low-key se a exposição for feita corretamente.

Lembre-se que o fotômetro da câmera irá medir a intensidade de luz e sugerir parâmetros de exposição que tragam a tonalidade media da cena para próximo do cinza 18%, clareando a imagem. Por isso é preciso subexpor a cena corretamente a fim de obter o efeito low-key. Em imagens low-key, o histograma invariavelmente mostra uma concentração de pixels no lado esquerdo do gráfico.

Empty Street

Empty Street, Carlos Alexandre Pereira

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Candle Lights

Candle Lights, Carlos Alexandre Pereira

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Veja nos dois exemplos acima como o histograma mostra uma concentração no lado esquerdo, indicando que as imagens são formadas majoritariamente por tons muito próximos do preto total.

Imagens High-Key

Imagens high-key são predominantemente claras. Bem claras. Quase brancas! Pessoalmente eu acredito que o tema que melhor aproveita a técnica high-key são as imagens abstratas, mas fotógrafos competentes e criativos conseguem produzir imagens high-key a partir de qualquer tema. O mais importante é usar cenas bem iluminadas, com abundância de luz, e ajustar a câmera para que na hora da exposição essa luz não seja desprezada.

Imagens high-key podem ser produzidas até de noite, desde que ela seja dominada por uma fonte de luz bem forte. Imagens em dia de sol claro e forte são certamente as candidatas ideais, mas para obter uma composição equilibrada desde a captura é importante que todos os elementos da cena sejam brancos ou de cor bem clara. Por exemplo, um ambiente com paredes brancas, piso claro e todo decorado com móveis e acessórios brancos, é o fundo ideal para uma imagem high-key, só fica faltando aí o sol entrando por aquela janela enorme.

Tanto as imagens high-key quanto as low-key ficam melhor produzidas quando criadas já no momento da exposição, deixando para a pós-produção apenas os ajustes finais. Criar imagens high-key e low-key editando imagens que não foram capturadas com esse objetivo em mente é possível, mas a menos que você seja um mago do photoshop, a imagem final não terá uma aparência natural, ficando muito ‘forçada’.

A Menina e a Gaivota

A Menina e a Gaivota, Carlos Alexandre Pereira

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Empty Bench II

Empty Bench II, Carlos Alexandre Pereira

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Nestes dois exemplos ocorre a situação se inverte, os histogramas mostram uma concentração no lado direito, indicando a dominância dos tons claros.

Fotografia Abstrata e Minimalista

Mas não é só através do controle da exposição que podemos exercitar a criatividade em P&B. Temas como fotografia abstrata e/ou minimalista funcionam muito bem P&B; muitas vezes melhor do que em cores, pois com a abstração das cores a imagem se torna ainda mais minimalista e/ou abstrata.

  • Minimalismo: As técnicas para compor uma fotografia minimalista são as mesmas em cores e P&B, basta procurar composições como menor número possível de elementos e ainda assim criar uma imagem interessante. Em sua maioria a fotografia minimalista depende do design, da estética, para ser interessante; portanto regras de design são muito úteis na hora de compor a imagem. É claro que existem algumas poucas fotografias minimalistas em que o único elemento carrega em si um significado forte; estas são as imagens mais poderosas, devido a forma crua como a mensagem está sendo transmitida.
  • Abstrata: Criar imagens abstratas é ainda mais fácil em P&B do que em cores pois as cores são um elemento a mais de identificação que você está omitindo. Deixe sua imaginação solta, ouse, procure ângulos inusitados, esconda características marcantes. Assim como no minimalismo, a fotografia abstrata dependo muito do design para ser interessante, o que acaba tornando os dois estilos muito próximos um do outro.

Cratera

Cratera, Carlos Alexandre Pereira

Esta fotografia foi feita no Solo Sagrado, em São Paulo, um local lindo e cheio de atrativos para fotógrafos. Trata-se de uma depressão no chão, recoberta por pedras retangulares cuidadosamente alinhadas formando uma concavidade. Aproximando a câmera e usando uma grande angular eu consegui um efeito interessante, reforçado pela conversão da imagem em P&B. Descaracterizando a cena é uma forma de conseguir imagens abstratas.

Conquerors

Conquerors, Carlos Alexandre Pereira

Estas duas simpáticas figurinhas estão no alto de um mastro localizado na entrada do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Usando uma tele 100mm (equivalente à 150mm no sensor APS) eu consegui aproximar e isolar eles do cenário ao redor. O dia nublado ajudou a criar o fundo branco. Concentrando em detalhes pequenos é uma forma bastante comum de produzir imagens minimalistas.

A fotografia P&B é muito rica e oferece possibilidades limitadas apenas pela imaginação de cada um de nós. Seria muita pretensão minha querer esgotar este assunto em um mero post. Estes são apenas os conceitos básicos e amplamente aceitos como válidos sobre o tema. É um ponto de partida na direção certa. O desafio em tornar sua fotografia P&B incrível é conseguir ir além e descobrir novas possibilidades. Estudar e praticar muito são suas principais ferramentas. Não tenha medo de errar, só acerta quem tenta! Pode ser clichê, mas os clichês são quase sempre verdadeiros.

Dica Bônus!

Não confie apenas na tela do seu computador; imprima suas fotos! Fotos impressas oferecem uma perspectiva única para compreensão das imagens.

Bom, de forma alguma eu pretendo esgotar o assunto sobre fotografia P&B nestes dois posts. Tem muita coisa ainda para ser falada sobre este tema; como por exemplo latitude e alcance dinâmico, que são bastante relevantes quando falamos de contraste. Quem quiser aprender mais sobre o tema, minha sugestão é pesquisar e estudar bastante!

Para aprender mais sobre fotografia P&B, consultem meu workshop de Fotografia P&B, onde falo sobre todos estes assuntos além de técnicas de conversão de imagens coloridas para P&B.

Carlos Alexandre Pereira

Fotógrafo, instrutor e autor de artigos sobre fotografia e viagens, interessado por expedições fotográficas e explorações urbanas, com uma preferência por fotografia P&B que se reflete no seu portfólio quase monocromático.

Urban explorer and travel photographer. Online/digital writer and publisher. Authorial photography educator. Fine art photography printer. Former Project Manager Professional.

2 thoughts on “Fotografia P&B – Parte II

  1. Já não sabia sobre a primeira dica, de prestar atenção especialmente na luz na foto em preto e branco. Dei uma checada nas minhas fotos favoritas neste estilo, e realmente, faz todo o sentido.
    Muito obrigada pelo elogio a model, nada como uma boa maquiagem para ajudar!

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