Louis Jacques Mandé Daguerre
Continuando o trabalho iniciado por Niépce, Daguerre optou por uma nova variação da câmara escura. Modificando o processo e os materiais usados para reduzir o tempo de exposição que ainda durava cerca de uma hora. A imagem formada na chapa, depois de revelada, continuava sensível à luz do dia e tinha curta durabilidade. Daguerre solucionou este problema ao descobrir que, mergulhando as chapas reveladas numa solução aquecida de sal de cozinha, este tinha um poder fixador, obtendo assim uma imagem mais durável.
A parceria de Daguerre com Niépce levou também ao uso de placas revestidas com prata (cujo primeiro uso é creditado a Niépce) quando, na sequência de numerosas experiências, um novo químico foi introduzido e que se provou decisivo para o método de Daguerre, o iodo.
Daguerreótipo
Niépce faleceu antes de Daguerre obter os resultados satisfatórios o suficiente que lhe valeram a primeira patente para um processo fotográfico, em 1833. Devido a dificuldades econômicas e falta de investidores, Daguerre optou por vender esta patente para o governo francês em 1835, que por sua vez, tornou a fotografia patrimônio da humanidade, em 1839.
Daguerre, Boulevard du Temple, Paris, 1838
(continua)