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Em 2010 eu, minha esposa e minha filha, fizemos pela primeira vez uma viagem internacional em família. Fomos para Inglaterra visitar meu cunhado e sua esposa que moram lá desde 2004. Para uma viagem dessas, resolvemos comprar uma câmera digital nova, pois a nossa Canon Powershot, apesar de relativamente nova, gastava muita pilha. Depois de pesquisar bastante resolvemos comprar uma DSLR Sony Alpha 230. As razões da escolha foram as seguintes:
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O preço na Fnac estava bom, menor ou igual ao de uma compacta avançada.
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É uma DSLR e por isso permite a troca de lentes. Lentes essas, que podem ser aproveitadas em modelos novos ou melhores numa eventual troca de câmera.
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O preço dos equipamentos e acessórios profissionais Sony são ligeiramente mais baixos que os da Canon e Nikon. Nesse ponto eu fiz uma besteira, pois pesquisei principalmente em lojas americanas e inglesas; no Brasil é difícil achar equipamentos e acessórios da linha Sony Alpha e por isso os preços são maiores que equipamentos de outras marcas, encontrados nas lojas de São Paulo, especializadas em equipamentos profissionais como Canon e Nikon, por exemplo.
Câmera na mão, muita empolgação e conhecimento mínimo.
A primeira câmera que comprei foi uma Samsung de filme, totalmente automática, muito simples e eficiente. Depois comprei 2 Canons Powershot, uma das primeiras a serem lançadas (A60) e uma outra uns 3 anos depois (A570). Sempre usei as câmeras principalmente no modo automático. Como todo Técnico/Engenheiro Eletrônico, sempre tive o costume de ler o manual e por isso, eventualmente, me aventurava tirando umas fotos nos modos semi-automáticos (P, Tv e Av, na nomenclatura Canon) ou no modo manual.
Com a minha primeira DSLR na mão, logo veio aquela vontade de dominar o equipamento e aí o manual da Câmera não foi suficiente. Comprei um manual não oficial (“Sony A230, A330 & A380 – The Expanded Guide”, Ed Amonite Press) e um livro sobre fotografia digital (“The Digital Photography Handbook”, Ed Quercus). E antes de mesmo de viajar, já sabia quais acessórios compraria quando chegasse em Londres – uma lente telescópica SAL55200 (55-200mm), 1 bateria extra, 1 cartão de memória extra e 1 bolsa.
Eu e minha esposa revezávamos no uso da câmera e em 11 dias de viagem tiramos aproximadamente umas 5 mil fotos. Das quais, hoje, 3 anos depois, muito conhecimento e experiência adquiridos, consegui selecionar para o meu portfólio a incrível quantidade de exatamente: 1 foto. A foto de Stonehenge em exposição no meu website foi tirada durante esta viagem – junto com mais de 1 centena de outras fotos tiradas da mesma formação de pedras, no mesmo dia por mim e pela minha esposa, hehe.
* Uma das centenas de imagens que eu, minha esposa e minha filha fizemos de Stonehenge na nossa primeira viagem para Inglaterra, em 2010.
Depois dessa viagem para Inglaterra, fizemos várias viagens curtas aqui no Brasil mesmo, apenas para “praticar fotografia”, e essa foi a primeira mudança que a fotografia causou nas nossas vidas. Antes quase não viajávamos, no máximo íamos eventualmente para o Rio de Janeiro onde mora grande parte da minha família. Agora viajamos para vários lugares diferentes.
No ano seguinte – 2011 – nos matriculamos no curso de Fotografia Digital do Senac, em Campinas. Foi um curso de 80 horas que durou uns 4 meses. Não é um curso completo ou excelente, mas foi o suficiente para termos contato com outras pessoas também interessadas em fotografia além de aprender com profissionais da área tudo aquilo que já estávamos aprendendo com livros. Também foi a desculpa que faltava para comprarmos uma segunda câmera, uma Sony Alpha A580.
Dois anos depois; muitas lentes, flashes, tripés, baterias, cartões de memória, acessórios, mochilas, equipamentos de iluminação, de informática, softwares e livros diversos, além de 3 novas câmeras (Sony Alpha A560, Sony Alpha A700 e Minolta Dynax 60, essa última sendo uma câmera de filme, comprada usada), e o mais importante, milhares de fotos tiradas em casa, na nossa cidade e região ou em viagens diversas nacionais e internacionais; posso dizer que a fotografia causou muitas mudanças na nossa vida, para melhor com certeza.
Após decidir encarar a fotografia um pouco mais a sério, criei um website para divulgar meu trabalho como fotógrafo e eventualmente comercializar minhas imagens. Meu website pode ser encontrada no endereço www.calexandrep.photoshelter.com . Além deste blog que mantenho como um completemento do meu website, eu adminsitro também outros dois blogs; um sobre minhas viagens chamado “Snapshots” e outro sobre fotografia e artes complementares, chamado “Fotografia et al”.
Quem quiser conhecer melhor meu trabalho ou quiser contribuir com meu blog sobre fotografia, pode entrar em contato através do email calexandrep@gmail.com . Até a próxima!
* Parte dos equipamentos que adquiri e tenho usado nestes últimos 3 anos.